Muitos pacientes temem este diagnóstico: “precisa extrair seus sisos”.
Medo da cirurgia, medo da anestesia e medo de dor são as primeiras sensações que aparecem e fazem com que a pessoa postergue este evento.Muitos não sabem, mas o siso é o último dente a nascer em nossa boca e isto ocorre entre os 17 e 23 anos, mas é comum termos variações neste tempo.
Quando esse dente começa a nascer, ele pode causar dores locais, incômodos gengivais com sangramento e dores de cabeça.
Além disso, caso ocorra na região acúmulo de sujeira, devido à falta de higienização no local, pode ocorrer uma inflamação chamada pericoronarite, causando um incômodo maior.
Caso o siso esteja em posição correta, sem causar transtorno, incômodo, dor e tiver condições de higienização, muitas das vezes ele nem precisa ser removido.
A seguir, listo as situações em que sua remoção é indicada:
Como mencionado anteriormente, quando não higienizamos o dente corretamente, podemos ter a pericoronarite.
A maioria dos casos de dor no siso que chegam ao consultório é devido a esse problema.
Isso acontece geralmente pela dificuldade na higienização no local.
Além disso, as vezes a região pode estar dolorida dificultando sua escovação.
Assim, a placa se acumula entre o siso e a gengiva, causando muita dor e desconforto.
A primeira coisa que devemos saber é que uma cirurgia de siso é totalmente diferente da outra.
Existem cirurgias que podem ser bem rápidas e outras que podem demorar bastante, isso varia principalmente pela posição do dente.Por isso é essencial exames complementares como a panorâmica.
Além disso, existem casos mais complicados que necessitamos realizar uma tomografia. Nesses exames vamos examinar primeiramente a posição do siso, ele pode estar na posição “normal” ou em “pé”, ou seja,como todo outro dente.
Mas, existem muitos casos, onde ele pode estar “deitado” o que dificulta muito a nossa cirurgia.
Também com a tomografia podemos ver a relação das raízes com o nervo alveolar inferior.
Existem casos onde a raiz pode estar muito perto do nervo podendo causar parestesia transitória,
Portanto, existem casos mais simples e outros mais complexos que devemos planejar com bastante cuidado.
Assim, diante do que foi listado, entende-se que quando indicado, a extração dos sisos deve ser realizada.
O pós operatório é simples, veja neste [link](/images/uploads/2013/07/informativo-pos-operatorio.pdf?878a31 .).
Porém vale ressaltar que, para que haja o sucesso da cirurgia e diminuição dos incômodos pós operatórios, além da habilidade e conhecimentos do profissional, há a necessidade da colaboração do paciente.
Este texto serviu para te encorajar um pouco? Deixe o medo de lado e se cuide!
Att,
Davi Frossard